Equipe brasileira competiu com mais 26 países
(Foto: Reprodução/Uol)
(Foto: Reprodução/Uol)
Uma equipe de estudantes do ensino médio conquistou a medalha de bronze no Torneio Internacional de Jovens Físicos.
O Evento também é conhecido por Copa do Mundo de Física. A premiação aconteceu no último sábado (02/07/2016). Os alunos Lucas Vilanova, Matheus Camacho, Pedro Lopes, Victor Hugo Miranda Pinto e Vitor Daisuke Tamae representaram o Brasil na competição, que aconteceu em Ecaterimburgo, na Rússia, e reuniu 27 países.
O Evento também é conhecido por Copa do Mundo de Física. A premiação aconteceu no último sábado (02/07/2016). Os alunos Lucas Vilanova, Matheus Camacho, Pedro Lopes, Victor Hugo Miranda Pinto e Vitor Daisuke Tamae representaram o Brasil na competição, que aconteceu em Ecaterimburgo, na Rússia, e reuniu 27 países.
"É
algo a mais do que você simplesmente ter uma aula. É um jeito dinâmico e
interessante de ter uma iniciação científica. É isso que eu acho mais legal, é
bem empolgante. Em momento nenhum você pensa que é algo chato que você está
fazendo", explica Matheus Camacho, 17, sobre a participação no
Torneio. Esta é a segunda vez que o estudante participa da competição. No
ano passado, ele e a equipe brasileira conquistaram a medalha de prata.
O
nível de dificuldade da competição vai muito além do conteúdo de física do
ensino médio. "Os problemas que eles têm de resolver envolvem física de
nível universitário. São muito difíceis. É complicado até mesmo para os
professores", explica Ibraim Rebouças, monitor de Olimpíadas do Colégio
Objetivo, que acompanhou o time brasileiro na disputa.
O
Torneio é organizado em embates diretos entre as delegações de cada país. A
organização libera, com um ano de antecedência, uma lista com problemas
"abertos" – ou seja, sem resposta única. Em cada rodada da
competição, três equipes se enfrentam: a relatora apresenta uma solução para o
problema, a oponente aponta falhas e acertos na resolução e a avaliadora julga
os dois grupos. Cada uma delas é avaliada por um júri, que atribui notas. "São
problemas sem uma única solução. Cada um pode chegar em conclusões diferentes.
Você tem que chegar lá e defender o seu ponto de vista durante a
apresentação", explica Matheus.
Para
elaborar as soluções, Matheus conta que a equipe realizou pesquisas em artigos
científicos, além de desenvolver experimentos em laboratórios. "É como um
trabalho científico mesmo, você tem que ler as publicações, fazer os
experimentos e desenvolver a sua teoria para explicar um determinado
fenômeno".
Nesta
edição, Cingapura foi o país campeão. Na classificação geral, o Brasil terminou
na 14ª colocação, o que valeu a medalha de bronze.
(Fonte: Uol)