Calendário Astronômico 2016 com Chuva de Meteoros, Eclipses e Fases da Lua

(Clique na imagem para ampliar)




 2016

03 e 04 de Janeiro  ->  Quadrantids (Chuva de Meteoros).
Os Quadrantids são chuvas de meteoros acima da média, com até 40 meteoros por hora no pico. A chuva de meteoros terá seus picos entre 3 e 4 de Janeiro de 2016, mas a chuva vai de 01 até 05 de Janeiro.  (Um belo espetáculo para quem vai madrugar no réveillon). A luz da lua pode esconder alguns dos meteoros mais fracos. A melhor visualização será a partir de um local escuro depois da meia-noite. A maior incidência será na Constelação do Pastor (Constelação Boieiro ou Pastor - Boötes).   


10 de Janeiro  -> Lua Nova.
A Lua estará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.

  
24 de Janeiro ->  Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada  vista da Terra.


08 de Fevereiro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


22 de Fevereiro -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra do Sol e será totalmente iluminada vista da Terra.


08 de Março ->  Júpiter em oposição.
O planeta gigante terá a sua maior aproximação a Terra e sua face será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver e fotografar Júpiter e suas luas.


09 de Março -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


09 de Março -> Eclipse solar total.
O caminho da totalidade só será visível em algumas partes da Indonésia Central e o Oceano Pacífico. Um eclipse parcial será visível em muitas partes do norte da Austrália e sudeste da Ásia. Quem mora no litoral do Brasil, possa ser que veja uma pequena parte do eclipse parcial. (Para verificar o horário, veja a relação entre a sua localidade e a Indonésia Central no dia previsto).


20 de Março -> Equinócio de Março.
O Sol vai brilhar diretamente sobre o equador e haverá quantidades quase iguais de dia e noite em todo o mundo. Este é também o primeiro dia da primavera (equinócio vernal) no hemisfério Norte e o primeiro dia de outono (equinócio de outono) no hemisfério Sul.


23 de Março -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra do Sol e será totalmente iluminada vista da Terra.


23 de Março -> Eclipse Lunar Penumbral
O eclipse será visível em quase toda a extremo leste da Ásia, leste da Austrália, no Oceano Pacífico, e da costa oeste da América do Norte incluindo o Alasca. Quem mora no litoral do Brasil, possa ser que veja uma pequena parte do eclipse parcial. (Para verificar o horário, veja a relação entre a sua localidade e a Ásia no dia previsto)


07 Abril -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


21 e 22 de Abril -> Chuva de Meteoros Lyrids.
Os Lyrids são uma chuva de meteoros média, produz normalmente cerca de 20 meteoros por hora em seu pico. Esses meteoros podem produzir trilhas de poeira brilhante que duram vários segundos. A chuva de meteoros atinge o auge entre 21 e 22 de Abril de 2016, porém a chuva de meteoros começa no dia 16 e vai até o dia 25 de Abril de 2016. A lua cheia vai ser um grande problema para a mostra deste ano, já que sua luminosidade irá atrapalhar a visibilidade dos meteoros. Procure por meteoros que irradiam da constelação de Lyra depois da meia-noite.


22 de Abril -> Lua Cheia.
 A Lua estará em frente à Terra do Sol e será totalmente iluminada vista da Terra.


05 e 06 de Maio -> Chuva de Meteoros Eta Aquarids.
Os Aquarids Eta são chuvas de meteoros comuns, geralmente produzindo cerca de 10 meteoros por hora em seu pico. A chuva de meteoros terá o seu pico entre 05 e 06 de Maior de 2016, porém essa chuva de meteoros começa no dia 04 indo até o dia 07 de Maio. O ponto radiante para esta chuva estará na constelação de Aquário. A lua nova vai proporcionar uma experiência de visualização ideal este ano com o céu escuro. Melhor visualização olhando para o leste após a meia-noite, longe das luzes da cidade.


06 de Maio -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


09 de Maio ->  passagem de Mercúrio pelo Sol.
O planeta Mercúrio passará diretamente entre a Terra e o sol. Os espectadores com telescópios e filtros solares serão capazes de observar o disco escuro do planeta Mercúrio em movimento em toda a face do sol. Este é um evento astronômico raro!


21 Maio -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra do Sol e será totalmente iluminada vista da Terra.


22 de Maio -> Marte em Oposição.
O planeta vermelho terá a sua maior aproximação à Terra e sua face será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver e fotografar Marte.


03 de Junho -> Saturno em Oposição.
O planeta dos anéis terá a sua maior aproximação à Terra e sua face será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver e fotografar Saturno e seus anéis junto com suas luas.


05 de Junho -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


20 de Junho -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente a Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


20 de Junho -> Solstício de Junho (Inverno).
O Pólo Norte da Terra terá se inclinado em direção ao Sol, que será atingido a sua posição ao norte e ficará diretamente sobre o Trópico de Câncer em 23.44 graus de latitude norte. Este é o primeiro dia do verão (solstício de verão) no hemisfério Norte e o primeiro dia do inverno (solstício de inverno) no hemisfério Sul.
 

04 de Julho -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


04 de Julho -> Juno em Júpiter.
A sonda Juno está agendada para chegar a Júpiter, após uma viagem de cinco anos. Lançada em 05 de agosto de 2011, Juno será inserido em uma órbita polar em torno do planeta gigante, a partir desta órbita a sonda vai estudar a atmosfera de Júpiter e o campo magnético. Juno irá permanecer em órbita até outubro de 2017.


19 de Julho -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente a Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


28 e 29 de Julho -> .Chuva de Meteoros Delta Aquarids.
Os Delta Aquarids podem produzir cerca de 20 meteoros por hora em seu pico. A chuva de meteoros terá seu auge entre 28 e 29 de Julho, mas alguns meteoros também podem ser visto a partir de 18 julho indo até 18 agosto. O ponto radiante para esta chuva de meteoros estará na constelação de Aquário. A lua pode esconder alguns dos mais fracos meteoros em relação a sua luminosidade. A melhor visualização é para o leste da constelação citada após a meia-noite a partir de um local escuro.


02 de Agosto -> Lua Nova
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


12 e 13 de Agosto -> Chuva de Meteoros Perseidas.
As Perseidas são uma das melhores chuvas de meteoros para se observar, produzindo até 60 meteoros por hora em seu pico. Essa chuva de meteoros terá seu pico entre 12 e 13 de Agosto, mas você pode ser capaz de ver alguns meteoros a qualquer tempo a partir de 23 de Julho indo até 22 de Agosto. O ponto radiante para esta chuva de meteoros será na constelação de Perseu. A luminosidade da lua não irá atrapalhar tanto este ano. Encontre um local longe das luzes da cidade e olhe para o nordeste da constelação citada depois da meia-noite.


18 de Agosto -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


01 de Setembro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


01 de Setembro -> Eclipse Solar.
Começará na costa leste da África central e viaja através do Gabão, Congo, Tanzânia, Madagascar terminará no Oceano Índico. Um eclipse parcial será visível durante a maior parte da África e do Oceano Índico.


03 de Setembro -> Netuno em Oposição.
O planeta azul terá a sua maior aproximação à Terra. Esta é a melhor hora para ver Netuno, embora ela só irá aparecer como um pequeno ponto azul nos telescópios mais simples (devido a grande distância do planeta).


16 de Setembro -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


16 de Setembro -> Eclipse Lunar Penumbral.
O eclipse será visível em quase toda a Europa Oriental, leste da África, Ásia e Austrália Ocidental.


22 de Setembro ->  Equinócio de Setembro (Primavera).
O Sol vai brilhar diretamente sobre o equador e haverá quantidades quase iguais de dia e noite em todo o mundo. Este é também o primeiro dia de outono (equinócio de outono) no hemisfério Norte e o primeiro dia da Primavera (equinócio vernal) no hemisfério Sul.


01 de Outubro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


15 de Outubro -> Urano em Oposição.
O planeta azul-verde terá a sua maior aproximação à Terra e sua face será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver Urano. Devido à sua distância, o planeta aparece apenas como um ponto azul-verde pequeno em alguns telescópios mais simples.


16 de Outubro -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


21 e 22 de Outubro -> Chuva de Meteoros Orionids.
 Os Orionids é uma chuva de meteoros da Constelação de Órion que produz em média cerca de 20 meteoros por hora em seu pico. Essa chuva de meteoros terá seu pico entre 21 e 22 de Outubro. Um bom espetáculo pode ser experimentado em qualquer manhã entre 20 a 24 de Outubro. Essa chuva de meteoros começará no dia 17 e irá até o dia 25 de Outubro. A lua minguante provavelmente irá esconder muitos dos meteoros menos brilhantes este ano. A melhor visualização será para o leste da constelação após a meia-noite. Certifique-se de encontrar um local escuro longe das luzes da cidade.


30 de Outubro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


14 de Novembro -> Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


17 e 18 de Novembro -> Chuva de Meteoros Leónidas.
As Leónidas é uma das melhores chuvas de meteoros para observar, produzindo uma média de 40 meteoros por hora em seu pico. O chuva de meteoros em si tem um ano de pico cíclico a cada 33 anos, onde centenas de meteoros podem ser vistos a cada hora. A última delas ocorreu em 2001. A chuva vai de 13 a 20 de Novembro. A lua minguante vai bloquear alguns dos meteoros mais fracos. Olhe a partir da constelação de Leão após a meia noite.


29 de Novembro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.


13 e 14 de Dezembro -> Chuva de Meteoros Geminids.
Considerada por muitos como a melhor chuva de meteoros no céu, os Geminids são conhecidos por produzirem cerca de  60 meteoros multicoloridos por hora em seu pico. O pico dessa chuva de meteoro é entre 13 e 14 de Dezembro, embora alguns meteoros possam ser vistos a partir do dia 06 de Dezembro indo até o dia 19. O ponto radiante para esta chuva de meteoros estará na constelação de Gêmeos. A lua cheia vai certamente ser um problema este ano, escondendo muitos dos meteoros mais fracos. Mas, com até 60 meteoros por hora possível, isso poderia ainda ser um show decente. A melhor visualização é para o leste da constelação após a meia-noite a partir de um local escuro.


14 de Dezembro ->  Lua Cheia.
A Lua estará em frente à Terra e será totalmente iluminada vista da Terra.


21 de Dezembro -> Solstício de Dezembro (Verão).
O Polo Sul da Terra será inclinado em direção ao Sol, que terá atingido a sua posição mais austral do céu e ficará diretamente sobre o Trópico de Capricórnio em 23.44 graus de latitude sul. Este é o primeiro dia do inverno (solstício de inverno) no hemisfério Norte e o primeiro dia do verão (solstício de verão) no hemisfério sul.


29 de Dezembro -> Lua Nova.
A Lua ficará diretamente entre a Terra e o Sol e não será visível da Terra.

Quantas estrelas existem?

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Bom, a conta final nem sempre é unânime. Mesmo assim, os números são astronômicos. Segundo estudos de astrofísicos da universidade norte-americana Harvard, existem pelo menos 17 bilhões de planetas parecidos com a Terra apenas na Via Láctea. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo de planeta (como os parecidos com os gasosos do Sistema Solar), os astrônomos calculam cerca de 100 bilhões de planetas.
Esses planetas também fazem parte de sistemas solares. Isso quer dizer que, toda vez que você olha para uma estrela, você também está observando os planetas que a orbitam (apesar de não conseguir enxergá-los a olho nu). E, a cada seis estrelas, uma contém um planeta rochoso como a Terra em sua órbita.
Já o número mais aceito de estrelas no Universo é da ordem de 70 sextilhões (10^22). E as estimativas indicam que há cerca de 100 bilhões (10^11) de galáxias. Estrelas e galáxias podem ser facilmente encontradas, já que ambas emitem luz. Os cientistas mais sérios não se atrevem a estipular um número total de planetas no Universo. Isso acontece porque planetas não são facilmente observáveis.
Como não possuem luz própria, são pequenos em relação a outros objetos (como as estrelas que orbitam) e ainda estão muito longe da Terra, fica difícil enxergar planetas dando sopa por aí - até mesmo na Via Láctea.
É por isso que, desde a década de 90 (quando foram descobertos os primeiros planetas fora do Sistema Solar - os exoplanetas) até hoje, apenas 500 deles foram observados.
Para encontrar planetas, é preciso ter um pouco de sorte: normalmente, os que são observados são muito grandes e estão bem perto das estrelas que orbitam. Quando os telescópios observam uma estrela e aparece um ponto negro que "caminha" pela imagem, é a indicação de que um planeta está passando entre a estrela e o telescópio.
Também é possível observar a perturbação da órbita de um astro devido a presença de outro, sem que este seja visualmente detectado.


http://fotografar.pt/wp-content/uploads/2012/07/night-sky-over-church-800.jpg 



Cálculo intergaláctico

Observar estrelas e galáxias pode ser mais fácil - só não pense que algum astrônomo maluco ou um computador superpotente saiu contando estrela por estrela ou galáxia por galáxia para para chegar aos números exorbitantes. Os cientistas são ajudados pelas estatísticas.
Para começar o cálculo, os astrônomos escolhem uma área do Universo para observar. Utilizando imagens obtidas por telescópios comuns, eles contam o número de estrelas ou de galáxias encontradas nesta área. A partir daí, entra a estatística para extrapolar o número encontrado na amostra, e encontrar um dado que represente o volume total.
Há pelo menos um consenso quando cientistas contam galáxias: eles concordam com o princípio de que o Universo tem a mesma aparência em qualquer direção que se observa. Isso quer dizer que um observador, em qualquer parte do Universo, vai sempre observar as mesmas propriedades, independentemente da geometria geral dele.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/81/M45_Pleiades_Stromar.jpg 
Plêiades de Touro



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Como surgiram as Constelações?

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Este artigo é dedicado a Luana Silva, uma garota apaixonada pelo Universo!
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Como surgiram as Constelações?
Bom, para essa resposta, temos dois pontos de vista, as antigas navegações juntamente com nossa civilização antiga se baseando em conhecimentos astronômicos e temos a visão da astrologia.
Os primeiros registros apareceram a partir do século 7 a.C., quando várias civilizações antigas se dedicavam à observação do céu. Suas populações acreditavam que os astros podiam influenciar a vida humana - especialmente o destino dos recém-nascidos. Entretanto, a versão que conhecemos hoje - uma mistura de influências da astrologia milenar dos babilônios, do conhecimento matemático dos egípcios e da filosofia grega - surgiu provavelmente por volta do século 5 a.C., com a criação do zodíaco. Em sua origem grega, essa palavra significa "círculo de animais" e indicava o grande cinturão celeste que marcava a trajetória do Sol naquela época. Dentro dessa trajetória, cada constelação por onde o astro passava simbolizava um signo. O número de constelações e as figuras que as indicavam variavam para cada civilização.
Os 12 conjuntos de estrelas que representam os signos de hoje foram padronizados ainda na Antiguidade, a partir da influência de imagens da mitologia de babilônios, egípcios, gregos e romanos. Ao definir uma referência fixa para a observação dos astros, o zodíaco impulsionou o surgimento dos horóscopos individuais com mapa astral, uma análise do céu na hora do nascimento que, supostamente, traz revelações sobre a pessoa e seu destino. Ainda no início da Era Cristã, as civilizações antigas definiram o perfil de cada signo, levando em conta, por exemplo, as peculiaridades das estações do ano. "Outras influências, como a simples observação do temperamento de pessoas nascidas em um mesmo período, também modificaram as características que cada signo apresenta atualmente", diz a astróloga Bárbara Abramo.
Com a mudança da trajetória solar ao longo dos séculos, a correspondência direta entre astrologia e astronomia não é mais tão precisa. O Sol hoje passa por constelações que não fazem parte do zodíaco e ilumina outras em períodos diferentes dos observados na Antiguidade. Mas, pelo menos em alguns aspectos, o horóscopo se adaptou com as mudanças ao longo dos tempos. "É o caso de algumas inovações relativamente recentes na escala histórica, como a descoberta dos planetas Urano, Netuno e Plutão, que trouxeram novos elementos à interpretação astrológica do céu", afirma o historiador David Pingree, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos.

 Veja a seguir um documentário mais detalhado sobre as constelações:



Um pouco de Mitologia:
A título de curiosidade, iremos destacar um espaço a Mitologia, explicando um pouco sobre as histórias da mitologia grega sobre signos existentes nas constelações, vale lembrar que são histórias de personagens das antigas civilizações gregas, na verdade, a mitologia é bem eclética, e os Signos são mistura de lendas babilônicas, egípcias, gregas e romanas.
 Vamos começar então com Áries:
ÁRIES
Na mitologia grega, Frixo, filho do rei Atamas, ia ser assassinado pela madrasta quando foi salvo por um carneiro com lã de ouro, enviado por sua mãe. O carneiro foi sacrificado e sua lã enterrada no pomar de Ares, deus da guerra, que deu nome ao signo
TOURO
Há 4 mil anos, era o primeiro signo do zodíaco. Coincidia com a primavera e marcava o início do ano. A imagem do touro vem de um mito grego em que Zeus, o chefe dos deuses, teria assumido a forma do animal para atrair uma princesa
GÊMEOS
Os irmãos Castor e Pólux, filhos de Zeus, apaixonaram-se por duas garotas comprometidas e desafiaram os rivais. Castor morreu no combate e Pólux pediu a Zeus que o matasse também. Em memória da amizade dos filhos, o pai colocou a imagem dos gêmeos no céu
CÂNCER
Em latim, cncer quer dizer caranguejo, animal que aparece em um dos 12 trabalhos de Hércules. Enviado por Hera, a esposa oficial de Zeus, o caranguejo foi morto pelo herói, mas a coragem do bicho lhe valeu uma imagem celeste por toda a eternidade
LEÃO
Mais uma criatura morta por Hércules. O herói não só estrangulou a besta com as próprias mãos como fez um manto com sua pele. Em homenagem ao grande feito, Zeus desenhou com estrelas a forma do animal no céu
VIRGEM
Para os romanos, a constelação representava Virgo, a deusa da justiça. Doente por causa da mania de guerra dos homens, Virgo teria sido o último ser celestial a subir para a morada dos deuses. Minerva, deusa da sabedoria, teria colocado uma imagem no céu em sua homenagem
LIBRA
Identificada pelos romanos, simboliza a balança usada por Virgo para pesar a alma dos homens em seu caminho para o mundo subterrâneo ou para o céu, determinando prazer ou dor eterna
ESCORPIÃO
Essa constelação aparece no episódio da morte do gigante Órion. Apoi, deus grego das protecias, ficou enciumado pela amizade de sua irmã Ártemis com o gigante e enviou um escorpião para mordê-lo. Zeus pôs o animal e a estrela Órion no céu como lembrança da história
SAGITÁRIO
Pela mitologia grega, Chiron era o mais sábio dos centauros, uma criatura meio homem, meio cavalo. Foi morto ao ser atingido acidentalmente por uma flecha de Hércules e foi homenageado por Zeus com uma constelação
CAPRICÓRNIO
Nas lendas gregas, a cabra que simboliza o signo tem rabo de peixe. É uma representação de Pan, deus da natureza que, para fugir do titã Tifon, jogou-se na água. Pan morreu porque, enquanto se transformava em peixe, estava com metade do corpo para fora da água
AQUÁRIO
É um dos signos aquáticos dos babilônicos, ao lado de Capricórnio e Peixes. No Oriente Médio, o mês de aquário seria correspondente ao período das chuvas, o que deu origem ao símbolo do signo: um homem virando um jarro de água
PEIXES
Pela lenda grega, Afrodite, deusa do amor, e seu filho Eros teriam se transformado em peixes para escapar do titã Tifon, que não suportava a água. Atena, deusa grega da sabedoria, criou a constelação para lembrar a fuga.
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Para mais conhecimentos astronômicos, vejam outros tópicos em nosso site!

De que são formados os anéis de Saturno?

Muita gente enxerga Saturno com seus anéis como se fossem discos, e realmente são!
O que na verdade, as pessoas enxergam Saturno como é nos livros de ciências ou na internet assim:

Mas qual o problema em enxergar Saturno como na imagem acima?
Nenhum!
Mas, observe a imagem abaixo:

Você já parou para pensar como é essas áreas destacadas? De que elas são formadas? 
Bom! Vamos lá!
Os anéis de Saturno são constituídos essencialmente por uma mistura de gelo, poeira e material rochoso, por vezes comparados a uma pista de patinação. Embora possam atingir algumas centenas de milhares de quilómetros de diâmetro, não ultrapassam 1,5 km de espessura.

A origem dos anéis é desconhecida. A primeira teoria concluiu que sua formação ocorreu junto com a dos planetas, há cerca de 4 bilhões de anos, mas estudos recentes apontam que sejam mais novos, tendo apenas algumas centenas de milhões de anos. Uma outra teoria sugere que um cometa tenha se desintegrado devido a forças de maré quando passava perto de Saturno. Uma outra possibilidade é o choque de um cometa com uma lua de Saturno que, ao desintegrar-se, teria formado a misteriosa estrutura.

Descobertas recentes, através de medições da sonda Cassini-Huygens, relatam a existência de uma atmosfera independente da de Saturno, que existe em torno dos anéis e que é constituída essencialmente de oxigênio molecular.

Então, vamos ampliar os anéis de Saturno para que você veja ele mais de perto! Veja:

 
Veja as formações rochosas, esses agrupamentos de rochas são o que formam os tais famosos anéis de Saturno! (Clique na imagem acima para ampliar e visualizar com mais detalhes)

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Quantas constelações existem? Conheça todas elas!



Qual o total de constelações que existem?

Quando elas foram catalogadas?

Bom... Vamos lá... Em 1930, a União Astronômica Internacional dividiu o céu em 88 constelações com fronteiras precisas. Desta forma, cada direção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas. As novas constelações foram definidas e batizadas, sempre que possível, seguindo a tradição proveniente da Grécia antiga, e seus nomes oficiais são sempre em latim.
 Possuímos atualmente 88 constelações catalogadas, elas são:


Constelação Significado
1 Andrômeda a princesa do mito grego
2 Antlia a Máquina Pneumática, ou bomba de ar
3 Apus a Ave-do-Paraíso
4 Aquarius Aquário, o Aguadeiro
5 Aquila a Águia
6 Ara o Altar, ou Ara
7 Aries o Carneiro
8 Auriga o Cocheiro
9 Boötes o Boieiro, ou Pastor.
10 Caelum o Cinzel, ou Buril
11 Camelopardalis a Girafa
12 Câncer o Caranguejo
13 Canes Venatici os Cães de Caça, ou Pegureiros
14 Canis Major o Cão Maior
15 Canis Minor o Cão Menor
16 Capricornus Capricórnio, a cabra do mar, ou Amalteia no mito grego
17 Carina a Carena (ou Quilha) do navio dos míticos argonautas
18 Cassiopeia a rainha grega
19 Centaurus o centauro rústico (não confundir com o Sagitário)
20 Cepheus o rei mítico
21 Cetus a Baleia, ou Ceto (monstro marinho do mito grego)
22 Chamaeleon o Camaleão
23 Circinus o Compasso
24 Columba a Pomba
25 Coma Berenices a Cabeleira de Berenice
26 Corona Australis a Coroa Austral (ou Coroa do Sul)
27 Corona Borealis a Coroa Boreal (ou Coroa do Norte)
28 Corvus o Corvo
29 Crater a Taça, (na verdade uma salva)
30 Crux o Cruzeiro do Sul, ou Crucifixo (raro)
31 Cygnus o Cisne (às vezes também chamada "Cruzeiro do Norte")
32 Delphinus o Golfinho, ou Delfim
33 Dorado o Peixe Dourado
34 Draco o Dragão
35 Equuleus Potro, o cavalinho
36 Eridanus o Rio
37 Fornax a Fornalha
38 Gemini os Gêmeos
39 Grus o Grou
40 Hércules em grego, Héracles; filho de Zeus e maior dos heróis gregos
41 Horologium o Relógio
42 Hydra Hidra (a cobra-monstro aquática do mito grego) (Fêmea)
43 Hydrus Hidra Macho
44 Indus o Índio
45 Lacerta o Lagarto, ou Lagartixa
46 Leo o Leão, ou Leão Maior (raro)
47 Leo Minor o Leão Menor, ou Lionete
48 Lepus a Lebre
49 Libra a Balança
50 Lupus o Lobo
51 Lynx o Lince
52 Lyra a Lira
53 Mensa a Montanha da Mesa na Cidade do Cabo
54 Microscopium o Microscópio
55 Monoceros o Unicórnio, ou Monócero
56 Musca a Mosca
57 Norma a Régua, ou Esquadro
58 Octans o Oitante
59 Ophiuchus Ofiuco, ou Serpentário (tratador de serpentes)
60 Orion o caçador mítico
61 Pavo o Pavão
62 Pegasus Pégaso, o cavalo alado dos gregos
63 Perseus Perseu, o herói grego que decapitou Medusa, rainha das górgonas
64 Phoenix a Fênix
65 Pictor o Pintor
66 Pisces os Peixes
67 Piscis Austrinus o Peixe Austral, ou Peixe do Sul
68 Puppis a Popa (do navio)
69 Pyxis a Bússola
70 Reticulum o Retículo
71 Sagitta a Flecha, ou Seta
72 Sagittarius Sagitário, o Arqueiro
(o Quíron dos mitos gregos, centauro erudito e tutor dos heróis)
73 Scorpius o Escorpião
74 Sculptor o Escultor
75 Scutum o Escudo
76 Serpens a Serpente, e única constelação dividida em duas regiões:
Serpens Cauda, (a Cauda), e Serpens Caput (a Cabeça)
77 Sextans o Sextante
78 Taurus o Touro
79 Telescopium o Telescópio
80 Triangulum o Triângulo
81 Triangulum Australe o Triângulo Austral (Triângulo do Sul)
82 Tucana o Tucano
83 Ursa Major a Ursa Maior
84 Ursa Minor a Ursa Menor
85 Vela o Velame (do navio)
86 Virgo a Virgem
87 Volans originalmente Piscis Volans, o Peixe-Voador
88 Vulpecula a Raposa, o raposinho,
originalmente Vulpecula cum Anser, a Raposa com o Ganso

ASTROLOGIA: 
OBS: Vale lembrar que o conceito de ASTROLOGIA e ASTRONOMIA são distintos, nosso foco é a astronomia, porém, a título de curiosidade, iremos falar um pouco sobre astrologia.
 
A astrologia possui algumas constelações, um subconjunto constelar chamado de Zodíaco, composto por doze constelações que são conhecidos como "signos", os quais são bastante populares, eles são:

Zodíaco Significado Data
1 Aries o Carneiro 21/03 - 20/04.
2 Taurus o Touro 21/04 - 20/05.
3 Gemini os Gêmeos 21/05 - 21/06.
4 Cancer o Caranguejo 22/06 - 22/07.
5 Leo o Leão 23/07 - 23/08.
6 Virgo a Virgem 24/08 - 23/09.
7 Libra a Balança 24/09 - 23/10.
8 Scorpius o Escorpião 24/10 - 22/11.
9 Sagittarius Sagitário, o centauro arqueiro 23/11 - 21/12.
10 Capricornus Capricórnio, a cabra do mar 22/12 - 20/01.
11 Aquarius Aquário, o aguadeiro 21/01 - 19/02.
12 Pisces os Peixes 20/02 - 20/03.

Tradicionalmente, só as doze fazem parte do Zodíaco. Mas, a partir de 1930 (quando a União Astronômica Internacional padronizou as constelações), o Serpentário é incluído, e o Zodíaco passa a ter 13 constelações. Zodíaco é nome dado ao conjunto das constelações cortadas pela eclíptica (o caminho percorrido pelo Sol durante o ano), e como o Sol passa pelo Serpentário, (geralmente entre 30 de novembro a 17 de dezembro), esta constelação passa a ser uma legítima zodiacal conforme a atual padronização.
Ptolomeu, em seu tratado de astronomia, o Almagesto (no século II), listava 48 constelações, que são elas:
Com o passar do tempo, esta lista foi expandida, tanto para preencher vazios entre as constelações ptolemaicas quanto para completar o céu austral, à medida que exploradores europeus navegavam a lugares onde pudessem vê-las.

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Colisão de buracos negros vai causar (ou já causou) o apocalipse

Aparentemente, o apocalipse ainda vai acontecer -- ao menos em uma galáxia a 3,5 bilhões de anos-luz daqui.
No final do ano passado, uma equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) informou que dois buracos negros supermaciços pareciam estar em uma espiral conjunta no sentido de uma colisão cataclísmica que poderia significar o fim daquela galáxia.

Impressão artística mostra o entorno de um buraco negro supermaciço 

A prova era um cintilar rítmico do núcleo galáctico, um quasar conhecido como PG 1302-102, que Matthew Graham e colegas interpretaram como uma dança de acasalamento fatal da dupla de buracos negros com uma massa total superior a um bilhão de sóis. Os astrônomos calcularam que a fusão poderia liberar uma energia igual à explosão de cem milhões de supernovas, principalmente na forma de reverberações violentas no espaço-tempo conhecidas como ondas gravitacionais, explodindo estrelas dessa galáxia desafortunada.
Agora, uma nova análise do sistema feita por Daniel D'Orazio e colegas da Universidade Columbia acrescentou peso àquela conclusão. D'Orazio, estudante de pós-graduação, e os colegas Zoltan Haiman e David Schiminovich, propuseram que a maior parte da luz do quasar seja proveniente de um enorme disco de gás cercando o menor dos dois buracos negros.
À medida que os buracos negros e seus discos giram um em torno do outro em altas velocidades, a luz do disco que chega até nós recebe um estímulo dos efeitos relativistas -- o impulso Doppler -- da mesma forma que uma sirene se apresenta mais alta e aguda conforme se aproxima, originando um aumento periódico no brilho a cada cinco anos.
O modelo dos astrônomos de Columbia prevê que a variação seria de duas ou três vezes maior em luz ultravioleta do que na luz visível. E é exatamente isso que descobriram ao comparar dados de arquivo do Telescópio Espacial Hubble e do telescópio espacial Galex, da Nasa, a agência espacial norte-americana, com os dados de luz visível anteriormente analisado pelo grupo de Graham.
"O importante é que o impulso Doppler é inevitável", disse Haiman por e-mail. Dadas as hipóteses razoáveis sobre a massa dos dois buracos negros, o modelo prevê os dados ultravioletas corretos. "É raro em astronomia 'bagunçada' ter um efeito de limpeza incontestável, que explique os dados", ele escreveu. Observações posteriores das emissões ultravioleta e da luz visível nos próximos anos poderão auxiliar a definir precisamente o caso, afirmaram os autores. A pesquisa foi publicada na semana passada no periódico Nature.
O modelo sugere que os buracos negros estejam orbitando um ao outro a uma distância de 320 bilhões de quilômetros, menos de um décimo de ano-luz, quase nada em termos cósmicos. Nessa distância, os buracos negros perderiam rapidamente a energia emitindo ondas gravitacionais e entrariam em uma espiral até a explosão final em cem mil anos, disse Haiman, dependendo de suas massas relativas.
"Basicamente, quanto mais maciço os buracos, mais velozmente as ondas gravitacionais os impulsionam, e nós exigimos que sejam tão maciços quanto puderem ser", ele disse por e-mail. Para o modelo se sustentar, o maior dos buracos negros precisa ter uma massa de um bilhão de sóis ou mais.
Como a galáxia é tão distante, o cataclismo pode muito bem já ter acontecido há mais de três bilhões de anos, mas a notícia ainda levará outros cem mil anos para chegar até nós. Então, ainda está no futuro, no que diz respeito aos terráqueos -- seja quem forem naquele momento.
E. Sterl Phinney, astrônomo do Caltech e especialista em buracos negros supermaciços, concordou que o modelo de Haiman explicaria as variações do quasar. "A navalha de Occam torna tudo atraente", ele escreveu no e-mail, referindo-se ao princípio consagrado segundo o qual os físicos deveriam adotar a teoria mais simples que combine com os fatos. Todavia, Phinney considerou surpreendente achar dois buracos negros supermaciços que se aproximaram tanto.
Previstos na teoria geral da relatividade de Albert Einstein, os buracos negros são objetos tão densos que nem a luz pode escapar deles. Toda galáxia digna do nome parece ter um buraco negro supermaciço, pesando milhões ou bilhões de vezes a mais que o Sol, arrotando centelhas de estrelas e gás quase devorados.
Quando as galáxias se fundem, os buracos negros residentes são obrigados a casamentos forçados, um orbitando o outro. Entretanto sem interações gravitacionais com estrelas ou gás interestelar, os buracos negros supermaciços não conseguem se aproximar o suficiente um do outro para mergulhar em uma espiral mortal rápida, situação conhecida como o problema do "parsec final"; o parsec é uma unidade de distância astronômica de 3,26 anos-luz.
Assim, como explicou Phinney, a menos que centenas de milhões de massas solares de gás acompanhem os buracos negros, "não existem formas muito convincentes de levá-los a separações menores", como os buracos em PG 1302-102.
Pelo menos essa é a teoria. Se tais sistemas são comuns, as ondas gravitacionais emanadas por eles deveriam varrer o universo e atrapalhar o ritmo de sinais dos pulsares, efeito que poderia ser detectado nos próximos anos por vários programas contínuos para cronometrar pulsares.
"A teoria científica tem a mesma qualidade dos testes pelos quais passou", escreveu D'Orazio em e-mail. Embora a relatividade geral tenha passado em todas as observações e testes experimentais aos quais foi submetida até agora, algumas de suas previsões somente podem ser testadas nos ambientais gravitacionais mais extremos, isto é, nos buracos negros. "A detecção de ondas gravitacionais é uma prova direta desta região e, portanto, dos segredos da gravidade."

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